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Mitos da Indústria 4.0: Impactos na Sociedade e Economia

Márcio VenturelliPor Márcio VenturelliAtualizado:22/02/20245 Minutos de Leitura
Mitos da Indústria 4.0: Impactos na Sociedade e Economia
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Ao longo de diversas palestras, congressos, aulas e consultorias em empresas, reuni as 10 maiores perguntas que nos são feitas a respeito da Indústria 4.0, colocando-as em forma de mito, uma vez que são tratadas em forma de paradigma pelas pessoas em geral, profissionais, estudantes e professores.

Todo este movimento de Digitalização e Indústria 4.0 vai aumentar o desemprego.

Não. Pelo contrário. O que ocorre é que há um movimento de muitas mudanças nos empregos, a primeira situação ocorrida é a diminuição de muitas profissões operacionais e repetitivas, onde a automação substituiu. Porém, para que toda esta tecnologia funcione, seja implantada e utilizada, muitas outras profissões estão sendo criadas e ainda serão criadas tantas outras, que ainda nem sabemos como serão, tudo isso ao longo da 4ª Revolução Industrial, onde a soma destes fatores, por diversos estudos, tende a ser positiva e abrir grandes oportunidades.

Fazer a Transformação Digital é uma questão de implantar somente as novas tecnologias.

Não. O foco da Transformação Digital é a mudança com as pessoas, levando pessoas do dia a dia, em todas as áreas a pensar de forma digital, isto é, usar dados e recursos para otimização de suas atividades, mas de forma diferente, muito mais rápida e com baixo custo, um grande exemplo disto é o uso de APP de mobilidade e pedir refeição, a aderência ao uso da tecnologia pelas pessoas é que promove a Transformação Digital.

Bastar utilizar tecnologia digital que já posso me considerar dentro da Indústria 4.0.

Não. É muito comum empresas implantarem diversas tecnologias e continuarem a trabalhar seus processos da mesma forma, a digitalização deve levar há uma ruptura dos modelos atuais. Devemos educar as pessoas para entender as vantagens do uso de dados e tecnologias e deixar elas mudarem os processos, darem liberdade para criar o novo, isso normalmente leva a modelos disruptivos em todas as áreas, levando a Indústria 4.0.

Tudo que tenho que fazer agora, na Indústria tem que ser digital, processos convencionais não se aplicam mais.

Não. Nem tudo será digital. Pelo menos numa visão onde os ativos existentes ainda conviverão com as novas tecnologias. O mais importante e avaliar o quão de impacto eu necessito para pivotar o meu negócio de forma a criar uma disrupção positiva e obter os ganhos com novos processos digitais, colocando a empresa em outros patamares.

Implantando estes novos modelos digitais, vou apenar melhorar o que já tenho na indústria, é mais do mesmo.

Não. Se as pessoas e as tecnologias somente apresentarem melhorias, não estamos falando de Revolução, os novos modelos, que virão de novos pensamentos digitais e uso intensivo de tecnologia devem promover disrupção, isto é, fazer de forma diferente, produzir em alta escala, reduzir custos de forma abrupta, abrindo oportunidades nunca vista, essa é a essência da digitalização, a grande mudança.

Bastar implantar as novas tecnologias que já está atualizado para a nova geração que estão chegando nas indústrias.

Não. As empresas devem já se preparar para novos ambientes de trabalho, imerso em processos ágeis e interfaces digitais, pois, a nova geração que está sendo formada tem um pensamento digital, será muito difícil num futuro próximo, contratar pessoas para prestar serviços em empresas que não se adaptarem, pois, esta geração que está chegando não saberá interagir em processos sem usar tecnologias assistidas e com apoio de inteligência artificial.

Cálculos de Retorno Sobre Investimentos em Digitalização criam uma ilusão de altos ganhos.

Não. O que ocorre é que os modelos de ROI são focados principalmente em viabilizar CAPEX nas empresas, esse modelo não pode ser aplicado na digitalização, vivemos um novo momento, não se trata mais de adquirir ativos, mas sim, de usar serviços, vivemos uma época de consumir tudo em forma serviços, com a tecnologia não é diferente, isso está mudando de forma rápida, mas poucas empresas estão percebendo isto, desta forma, o foco fica no Valor que a tecnologia entrega, a disrupção no negócio ou na operação, onde na pior situação, o OPEX passa ser o único foco a se preocupar na implantação de novas tecnologias.

O Brasil está sempre atrasado em relação aos outros países, e na digitalização não é diferente.

Não. Temos empresas no Brasil que já tem alta tecnologia, há uma preocupação em proporções parecidas com outros países, o que ocorre conosco é a dificuldade de escalar a Transformação Digital, isso sim, porque nosso limitador está na formação e educação de profissionais, temos ótimos profissional e de alta formação, todavia, não é regra e não tem formação suficiente com visão para um futuro, diferente de países de primeiro mundo que investem em educação básica e pesquisa, tudo alinhado com empresa e academia, com diretrizes claras de necessidade de formação estratégica para o próprio país.

Vamos viver em um mundo onde a Inteligência Artificial tomará decisões por mim.

Não. A Inteligência Artificial (IA) na grande maioria das aplicações está a disposição humana e aprende de forma supervisionada, isto é, aprende aquilo que já existe e repete de forma muito mais eficiente, rápida e com baixo custo. Um IA autônoma está longe da realidade, onde poderá assumir controles ou até mesmo pensar em algo novo.

As pessoas não estão preparadas para utilizar tanta tecnologia que está sendo colocada à disposição.

Não. As pessoas querem utilizar e são abertas a isso, haja vista que há um crescimento do uso massivo de tecnologias, ocorre que vivemos uma época onde as atualizações e inovações romperam o limiar da capacidade de aprendizado e absorção das pessoas, é um novo mundo, não vai voltar, a tendência é que tudo seja muito mais rápido, talvez a questão toda já não seja o aprendizado em si, mas sim a capacidade de lidar e saber onde está o conhecimento para transformar e utilizar de forma prática, esta nova forma de uso do conhecimento, associado a habilidade de ser rápido na aplicação, talvez seja o novo formado do pensamento de toda nossa sociedade nesta 4ª Revolução Industrial.

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Márcio Venturelli
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Márcio Venturelli trabalha há 30 anos no mercado de Automação Industrial, desenvolveu sua carreira ao longo do tempo com foco em Inovação e Novas Tecnologias, especializou-se em Digitalização e Indústria 4.0, atualmente é Coordenador Técnico do Instituto SENAI de Tecnologia e Professor de Automação Industrial, como foco em Transformação Digital. Trabalhou em diversos projetos e implantação de sistemas de controle e automação industrial, no Brasil e no exterior, além de ser professor de graduação e pós-graduação nas áreas de automação e gestão industrial e desenvolver pesquisa aplicada nas áreas da Indústria 4.0. Graduado em Ciência da Computação com especialização em Controle e Automação Industrial, possui pós-graduação Ciência de Dados, Gestão Industrial e Tecnologia do Petróleo e Gás e MBA em Estratégica de Negócios. Foi membro do Comitê de Convergência de TO-TI do IBP Instituto Brasileiro do Petróleo, diretor de tecnologia da PI Profibus International e diretor de tecnologia da ISA Sociedade Internacional de Automação, coordenador do comitê setorial do Ceise Br - Centro das Indústrias de Bioenergia.

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