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Plano Diretor de Automação: diretrizes para elaboração de estudos de implantação de Sistemas de Automação Industrial

Márcio VenturelliPor Márcio Venturelli3 ComentáriosAtualizado:02/06/20216 Minutos de Leitura
PDA Plano Diretor de Automacao Industrial
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Quando pensamos em automação industrial muitas vezes nos deparamos com muitas alternativas de mercado, muitos fornecedores, muitas demandas internas da própria planta e até mesmo, conflitos de investimentos, um caminho a ser adotado é a elaboração de um Plano Diretor de Automação (PDA), que embasará a tomada de decisões de investimento, respondendo a maior pergunta de todas, onde quero chegar com minha automação.

Os maiores desafios quanto a elaboração de um Plano Diretor de Automação (PDA), são responder as perguntas abaixo:

  • Quais são os DIRECIONADORES de Automação Industrial de minha Planta?
  • Quais são os PADRÕES de Automação Industrial de minha Planta?
  • Quais são os RESULTADOS esperados da Automação Industrial de minha Planta?

Direção, Padrão e Resultado muitas vezes não são levados em consideração na decisão de automação de uma planta, começamos por ai, respondendo a estas questões.

Normalmente temos um dos cenários descritos:

1) Tenho uma planta em funcionamento, preciso atualizar o sistema de automação, perguntamos:

  • Onde estou?
  • Para onde vou?

2) Vou fazer uma fábrica nova, qual sistema de automação utilizar, perguntamos:

  • Onde quero chegar?
  • Até onde posso ir?

Estas respostas podem parecer fácil num primeiro momento, mas no decorrer de um trabalho focado no planejamento deste plano, você verá que há muitas variáveis a serem consideradas, pois não se trata simplesmente de escolher uma tecnologia ou fabricante, mas sim de implantar um sistema onde este possa entregar resultados ao longo de toda a sua vida útil.

Cuidado em escolher por um fabricante logo no início de um projeto, a espinha dorsal da solução deve ser a filosofia da automação, considerando o que se espera de resultados do sistema, para ai sim, partir para as escolhas de mercado que atendam às especificações.

O controle operacional de uma planta é baseado em 03 elementos: Tecnologia, Processos e Pessoas.

Ao longo do tempo, estes elementos evoluíram, passaram por diversas transformações, e isto deve ser levado em consideração na elaboração de um plano.

Por exemplo, na área tecnológica pensávamos em processos automatizados e controlados de forma simplesmente local, hoje pensamos em informática industrial e gestão industrial no contexto de tecnologia, quanto aos processos antes eram manuais, não havia informação e não eram padronizados, hoje são informatizados, há procedimentos e podemos simular cenários de produção, quanto as pessoas antes os profissionais de planta não tinham formação, o conhecimento era praticado pela figura do ofício e o profissional não via o negócios como um todo, atualmente as pessoas são qualificadas, conhecem o processo produtivo e principalmente, veem o negócios como um todo.

Qual a importância de um Plano Diretor de Automação?

Levantamos todas estas questões para colocar um termo de importância quanto a Automação Industrial de uma planta produtiva, com a evolução tecnológica, hoje devemos pensar na automação como estratégica para o negócio, ela é o meio, pois encurta os caminhos dos objetivos produtivos.

Com isso propomos um questionamento amplo sobre esta questão, fazendo perguntas para saber até que ponto a automação é estratégica em seu negócio produtivo:

  • A automação é responsável direta pela produção?
  • A automação é responsável direta pela segurança?
  • A automação é responsável pela geração de indicadores para tomada de decisões (operação/manutenção)?
  • Qual o status da Automação no organograma?

Uma vez entendendo a importância da automação na produção, podemos justificar a importância da elaboração de um PDA consistente e que realmente dê diretrizes de investimento com foco em retorno, sendo assim, descrevemos abaixo o que é um PDA:

  • Documento que indica onde você quer “chegar” em quanto tempo;
  • Conjunto de projetos, especificações, desenhos e descritivos de Engenharia Básica;
  • O documento permite gerar Especificação Técnica (ET) para contratação de Engenharia Detalhada e Integração.

Os investimentos em automação seguem os conceitos de CAPEX e OPEX, pois estão no modelo industrial, as principais diretrizes nos dois modelos são:

CAPEX (Capital Expenditure)

  • Tecnologia a Prova de Futuro
  • Viabilidades Técnicas / Econômicas
  • Segurança de Operação

OPEX (Operational Expenditure)

  • Aumento da Produção
  • Diminuição de Custos
  • Elevação da Segurança

Quais os benefícios de um Plano Diretor de Automação?

Os principais benefícios em colocar o PDA como um documento norteador, são seguidos abaixo:

  • Sistematizar ações de projeto e implantação de uma Tecnologia da Automação (TA) Estratégica, atingindo objetivos organizacionais
  • Implantar sistemas de Automação Industrial com Tecnologia a Prova de Futuro
  • Entregar para Operação e Manutenção (O&M) sistemas que gerem informações para Tomada de Decisões

Na elaboração de um PDA, devemos levar em consideração as principais dimensões da automação industrial hoje:

  • Segurança – é a base do sistema de controle operacional, é o início
  • Operação e Manutenção – as ferramentas devem estar focadas para atender aos dois
  • Gestão – a automação deve entregar informações para tomada de decisões
  • Conexão – todo o contexto deve estar conectado e trocando informações por redes

Como elaborar um Plano Diretor de Automação?

Para elaboração de um PDA, sob o aspecto tecnológico, devemos pensar no que há de melhor e mais atual em termos de tecnologia, isso garante o investimento ao longo do tempo e protege o investimento.

Ainda sugerimos um exercício de “puxar” a tecnologia o máximo que se puder, tendo como o direcionador a Industria 4.0, que é a próxima fronteira tecnológica da automação, que está promovendo a 4ª Revolução Industrial, logo nossos sistemas devem estar direcionados para isso.

Seguir um roteiro simples, mais consistente de saber onde você está e onde você quer chegar, isso dá uma base importante para não se perder em necessidades, pois não adianta colocar um sistema sofisticado se não necessita, e tão importante quanto isso, é a limitação do recurso financeiro para o investimento, o equilíbrio de tudo isso faz um ótimo projeto de automação.

Como vimos anteriormente, o Plano Diretor de Automação (PDA) é um conjunto de documentos, listamos abaixo os principais, lembrando que não é uma receita, pode ter variações, mas na essência entregam estes itens:

  • Descritivo da Filosofia da Automação
  • Estudo de Maturidade (planta existente)
  • Projeto de Migração dos Sistemas Legados (existente)
  • Estruturação de TAG da Planta e Sistemas
  • Arquitetura Geral do Sistema e Subsistemas
  • Fluxograma e Descritivos de Malhas P&ID
  • Descritivo de I/O e Comandos e Intertravamentos
  • Descritivo e Especificação de Área Ex, SIS e Aterramento
  • Arquitetura e Descritivo Infraestrutura e CFTV
  • Descritivo do Processo com Interfaces de Operação
  • Encaminhamento de Redes e Painéis em Campo
  • Descritivo e Folhas de Dados de Instrumentos e Típicos
  • Especificação de Hardware e Software
  • Projeto e Especificação de Convergência para Gestão
  • Caderno de Encargos para Contratação e “Vendor List”
  • Requisitos de Instalação do Sistema
  • Plano de Gestão de Projetos do Empreendimento
  • Treinamento de O&M Operação e Manutenção

Para elaboração de um PDA, devemos seguir alguns passos, vemos abaixo quais são eles:

  1. Levantamento de Dados Gerais
  2. Conhecimento do Processo e Tecnologias
  3. Comparativos de Tecnologias Existentes
  4. Fazer o Estudo de Viabilidades Financeiras
  5. Elaborar os Documentos – PDA
  6. Implantar as Etapas do PDA (implantação na planta)

O PDA não é um documento recente, ele sofreu evoluções ao longo do tempo, apesar de ainda estar distante de muitas empresas, todavia podemos descrever as principais tendências deste importante documento:

  • A Elaboração de PDA estar alinhada estrategicamente ao Negócio da Empresa
  • Os PDA e PDI serem elaborados com as mesmas diretrizes estratégicas de convergência técnica
  • Os Investimento em Automação terem apelo de aprovação através de Viabilidade Financeira

Podemos concluir que o esforço que a empresa emprega na elaboração de um Plano Diretor de Automação (PDA) leva a equipe a focar o entendimento quanto ao VALOR que a Automação Industrial entregará ao negócio, baseado em Tecnologia, Processos e Pessoas.

CAPEX Indústria 4.0 OPEX PDA TA
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Márcio Venturelli trabalha há 30 anos no mercado de Automação Industrial, desenvolveu sua carreira ao longo do tempo com foco em Inovação e Novas Tecnologias, especializou-se em Digitalização e Indústria 4.0, atualmente é Coordenador Técnico do Instituto SENAI de Tecnologia e Professor de Automação Industrial, como foco em Transformação Digital. Trabalhou em diversos projetos e implantação de sistemas de controle e automação industrial, no Brasil e no exterior, além de ser professor de graduação e pós-graduação nas áreas de automação e gestão industrial e desenvolver pesquisa aplicada nas áreas da Indústria 4.0. Graduado em Ciência da Computação com especialização em Controle e Automação Industrial, possui pós-graduação Ciência de Dados, Gestão Industrial e Tecnologia do Petróleo e Gás e MBA em Estratégica de Negócios. Foi membro do Comitê de Convergência de TO-TI do IBP Instituto Brasileiro do Petróleo, diretor de tecnologia da PI Profibus International e diretor de tecnologia da ISA Sociedade Internacional de Automação, coordenador do comitê setorial do Ceise Br - Centro das Indústrias de Bioenergia.

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Visualizar 3 Comentários

3 Comentários

  1. Carlos Marcelo Silveira no 20/03/2015 13:51

    Excelente artigo, porém entendo que atualmente o maior desafio de um plano diretor é justificar investimentos para substiuição de sistemas obsoletos (Hardware e software), na maioria dos casos as perdas referentes a falhas de sistemas obsoletos são menores que os investimentos para atualizações Tecnológicas inviabilizando o projeto. Se alguém tiver algum “case” de atualização de sistema obsoletos e puder compartilhar, ficarei grato. Em resumo a dificuldade é de como lidar com a Obsolescência dos Sistemas visto que na maioria dos casos ela não afeta a produção a curto prazo.

    Responder
    • Marcio Venturelli no 23/03/2015 15:19

      Olá Carlos, muito obrigado pelos seus comentários. Você tem razão, talvez o tema substituição de sistemas obsoletos seja um dos maiores desafios. Sugiro que veja um tema sobre Sistemas Legados (https://www.automacaoindustrial.info/migracao-de-sistemas-legados-atualizacao-de-sistemas-de-controle-e-automacao-industrial/), numa próxima oportunidade vou falar sobre Viabilidades em Automação, esse conjunto de informações te ajudará a tomar decisões sobre justificativas de investimentos em automação.
      Abraço

      Responder
  2. Jickson no 31/10/2017 13:16

    Oi Márcio, quais tecnologias podem ser usadas no apoio a confecção de um PDA?

    Responder
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