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Home Notícias

Nova Smar: funcionários reerguem empresa após falência em 2015

Após decisão favorável na Justiça, empresa registra lucro líquido de R$ 3 milhões em 12 meses

por Equipe de Redação
06/03/2020
em Notícias
Funcionários da Nova Smar ajudam a reerguer a empresa após falência em 2015

Um juiz esperançoso. Um comitê gestor perseverante. Sócios presos. Dívida milionária. Esses são alguns componentes da história da Nova Smar, o nome atual do grupo que foi a falência em 2015. Hoje, exporta para mais de 54 países e tem dentre a Marinha dos Estados Unidos entre os clientes.

Uma verdadeira história de superação.

Ao decretar falência, a Smar estava com o quadro societário preso, salários atrasados e a dívida estimada em cerca de R$ 2,35 bilhões. Tudo parecia indicar o fundo do poço.

No entanto, o juiz Marcelo Asdrúbal Augusto de Gama, de Sertãozinho, no interior paulista, apostou que a empresa iria se reerguer.

Pioneira em tecnologia

Fundada em 1974, a Smar tornou-se pioneira na tecnologia Fieldbus: um sistema de comunicação digital que interliga equipamentos de campo com um sistema de controle.

A empresa chegou a ter duas fábricas nos Estados Unidos, oito subisidiárias no exterior, mais de 1000 funcionários sendo que 125 deles na área de desenvolvimento tecnológico.

Todo esse legado foi colocado em risco em 2012, quando a Receita Federal intensificou as investigações contra o grupo por sonegação fiscal.

Fraude e sócios presos

Houve penhora do faturamento. Em 2013, com dificuldade de pagar os credores e os salários, a Smar entrou com pedido de recuperação judicial. A Justiça suspendeu por seis meses as ações de execução e nomeou a ProBrasil como administradora judicial.

Nos primeiros relatórios entregues a Justiça, a ProBrasil mostrou que a empresa não recolhia o FGTS dos funcionários desde 1993, revelando um passivo fiscal de R$ 1 bi.

Em 2014, os sócios Edmundo Gorini e Paulo Lorenzato foram presos. Ao transferir os bens da empresa para os colaboradores, foi aberto um precedente no judiciário.

Decisão inusual

Assim, tomou uma decisão diferente do que todos esperavam: transferiu ativos da empresa, avaliados em R$ 28,1 milhões, para os ex e atuais funcionários como parte do pagamento da dívida trabalhista. A única exigência era de que o negócio precisava ser mantido.

Ao transferir os bens, o juiz citou a prisão dos sócios por sonegação fiscal e afirmou: “a empresa vale mais operando do que com as portas fechadas”.

Sob nova direção

Isso abriu um precedente no judiciário. Um comitê gestor formado por dois engenheiros e um operador de máquinas, escolhido em assembleia, assumiu a direção da empresa.

Um deles é Libânio Carlos de Souza, 57 anos, engenheiro formado pelo ITA que já estava na empresa há 30 anos.

Reconstrução

Se em 2016, o prejuízo da empresa foi avaliado em R$ 17 milhões, nos últimos 12 meses, registrou um lucro líquido de R$ 3 milhões. Aos poucos, a Nova Smar está se reerguendo.

Atualmente, possui 31 patentes nos Estados Unidos, exporta sensores, transmissores e outros instrumentos para controlar processos produtivos para mais de 54 países.

A Marinha dos EUA faz parte da base de clientes que ainda conta com gigantes como a Duke Energy, Petrobas, Basf, Sonatrach e Ace Ethanol.

São 236 empregos diretos e 30 no setor de inovação.

Aos poucos, os colaboradores estão reconstruindo a empresa e retomando a dianteira tecnológica na área de automação industrial.

Vitória e superação

Para Ricardo Argolo, um dos três funcionários que dirigem a empresa, conta que a Nova Smar já planeja reabrir escritórios no exterior. “Será uma vitória imensa depois de uma situação tão dolorosa e precária”.

Fonte: Folha de S. Paulo
Tags: SertãozinhoSmar

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Comentários 3

  1. Waldez Lima dos Santos says:
    1 ano atrás

    Desejo sucesso para Nova Smar.

    Responder
  2. José Américo Carnevalli says:
    1 ano atrás

    Todo processo de Recuperação Judicial beneficiou apenas a empresa, todos os funcionários demitidos, passado 7 anos, não receberam nada das indenizações. Se a empresa agora esta lucrativa, porque não se faz um plano pra recompra das tais ações dos ex funcionários?
    O juiz não se manifesta nem sobre a divisão do valor da venda do imóvel que ficou na RJ para ser amortizado da divida. Imóvel vendido em 2018 e sequer satisfação é dada.
    A empresa se reerguer e manter empregos é ótimo, mas isso não pode ser à custa daqueles que realmente trabalharam para esse fim durante anos e anos.

    Responder
  3. Antonio o. Duarte says:
    12 meses atrás

    Desejo que a nova empresa prospere cada dia mais, mas mas que o Juis reconheça os direitos que os ex-funcionários tem, é as necessidades que estamos sofrendo com os nossos compromissos, é que tenha a consciência de liberar de imediato os valores referente a venda do imóvel, que se encontra depositado a tempo.
    Não basta bater no peito, é continuar sacrificando quem tem direitos.

    Responder

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