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Start-up de robótica vende ativos para evitar falência

Equipe de RedaçãoPor Equipe de Redação04/11/2019Atualizado:24/02/2020Nenhum comentário3 Minutos de Leitura
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Fundadores da Carbon Robotics
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R2D2, Wall-e até o Zima Blue de Love, Death and Robots. Todos sabemos que robôs são capazes de combinar carisma e utilidade. Pensa como seria interessante delegar as tarefas domésticas chatas, como lavar a louça e forrar a cama?

Foi justamente pensando nisso que a start-up Carbon Robotics criou o braço robótico KATIA, um produto desenhado para automatizar suas tarefas e dar uma mãozinha para os consumidores finais tipo eu e você.

O que aparentemente seria uma super solução, um produto diferenciado e uma ideia genial mostrou que, na verdade, era algo divertido apenas no papel.

Isso porque agora, após de cinco anos de desenvolvimento de um dispositivo voltado para tarefas industriais, a start-up de robótica sediada em São Francisco, EUA, anunciou recentemente a venda os ativos remanescentes (cinco unidades prontas, código-fonte do software, equipamento de teste e um portfólio de patentes) e fechar as portas.

Era isso ou encarar a falência.

Mas o que aconteceu? Porque eles não aguentaram o tranco mercadológico? Vamos contar melhor essa história.

Dinheiro não constrói qualquer coisa

O produto principal da Carbon Robotics que não convenceu o mercado é conhecido como KATIA, uma sigla para Kick Ass Trainable Intelligent Arm. Como dissemos acima, o braço robótico foi desenvolvido para desempenhar tarefas realizadas por seres humanos e tinha o objetivo nada modesto de ser “tão onipresentes quanto os computadores”.

O problema é que eles não previram as dificuldades do mundo real para administrar um desafio tão grande. Afinal de contas, precisavam desenvolver tanto hardware quanto software em uma área bem complexa. A Carbon pretendia cobrar cerca de USD 2 mil por cada unidade do KATIA.

Os principais diferenciais do produto eram:

  • Apenas 30 minutos de treinamento para conseguir desempenhar tarefas repetitivas;
  • Software capaz de detectar a necessidade de reparos, o que reduziria em 10% os “custos de propriedade”;
  • Aplicativos que utilizavam as câmeras e os sensores a bordo do gadget.

A Carbon Robotics ainda sonhava em criar algo flexível o suficiente a ponto de se adequar a uma variedade de tarefas, como impressora 3D, scanner e cortador a laser e atender diferentes públicos, como artistas e engenheiros.

E ao contrário do que muitos acreditam, dinheiro não constrói qualquer coisa. Logo na primeira rodada, a CR levantou USD 5,36 milhões, incluindo USD 2 milhões em financiamento de dívida conversível de SOSV, Science e outros investidores não divulgados.

No entanto, não foi o bastante. O mesmo aconteceu com a Rethink Robotics, que fechou no passado mesmo depois de ter levantado no mercado um investimento de USD 150 milhões, feito por nomes como Jeff Bezos e Goldman Sachs.

Por que o mercado não quis o KATIA?

A estimativa de crescimento do mercado global de robótica industrial é de USD 48,7 bilhões em 2019 para USD 75,6 bilhões até 2024, de acordo com a pesquisa da empresa MarketsandMarkets. Essas cifras respaldam a ideia de que tudo que envolve robótica e IA tem um futuro certo e até salvador.

A história da Carbon Robotics serve de lição para o fato de que não adianta apostar todas as fichas apenas em discurso. É importante ter objetivos inspiradores para sair da zona de conforto, no entanto, não é apenas uma ideia que sustenta um plano sólido de negócios.

Como esse case de fracasso da vida real mostra, algumas vezes, nem ter milhões a disposição é suficiente. Planejamento é bom e as finanças gostam.

Robótica
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