O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) deverá chegar aos 8 milhões de matrículas até o final de 2014, segundo informou a presidente Dilma no programa Café com a Presidenta, que foi ao ar no último dia 03.
A iniciativa disponibiliza o acesso a cursos técnicos de nível médio e de qualificação profissional gratuitos, dedicados principalmente ao setor industrial.
O Pronatec foi lançado em 2011 e envolve um conjunto de projetos e iniciativas com o objetivo de aumentar a oferta de cursos dedicados à educação profissional e tecnológica, incluindo vagas gratuitas em cursos profissionalizantes do chamado “Sistema S”, composto por Senai, Senac, Senar e Senat.
A excelência da qualificação profissional dos alunos formados pelo programa é um dos grandes fatores do sucesso do Pronatec.
O programa visa trazer mais competitividade para a indústria brasileira, que tem uma enorme carência de profissionais treinados e qualificados para atuar em segmentos estratégicos da economia.
Além disso, o Pronatec tornou-se uma oportunidade para muitos de iniciar uma nova carreira ou de retomar as atividades em uma indústria cada vez mais tecnológica e competitiva.
Cursos gratuitos no SENAI através do Pronatec
O Senai oferece cursos técnicos gratuitos aos trabalhadores e estudantes de nível médio participantes do Pronatec. Os cursos são oferecidos nas áreas de Automação Industrial, Mecânica, Logística, Edificações e Petróleo e Gás, dentre outros.
A grande vantagem é que os cursos técnicos Senai são voltados para o mercado de trabalho, aliam o conhecimento atualizado a ambientes totalmente adaptados para o ensino prático e qualificam o aluno para atuar em diversos segmentos do setor industrial.
Durante a realização dos cursos gratuitos do Senai pelo Pronatec, o aluno recebe vale-transporte, lanche e material didático.
Os números do Pronatec
Em pouco mais de 2 anos, o programa já conta com 5,7 milhões de matrículas nos cursos oferecidos pelas entidades participantes.
Desta soma, são 4 milhões de cursos de qualificação profissional, que duram até 4 meses e 1,7 milhão de matrículas em cursos técnicos de nível médio, com duração de até 2 anos.
Os dados informados dão conta de que 60% das matrículas foram feitas por jovens com idades entre 17 e 29 anos.
Os números foram tomados como base para a estimativa do governo federal, de chegar ao final de 2014 fechando 8 milhões de matrículas, conforme previsto no lançamento do Pronatec em 2011.
A área de abrangência do programa passa de 3.200 para 4.260 municipios brasileiros.
4 Comentários
Na boa, matícula não quer dizer qualidade e você se basear em dados dados por essa medíocre presidente é pra fazer ir… o que importa é quantos formaram… quantos formados estão trabalhando na área… isso importa… o resto é balela, na minha opinião, este artigo é inútil…
Olá Wendel, tudo bem?
Concordo com você quando diz que quantidade não é qualidade.
Entretanto, na minha opinião, o Pronatec é uma das poucas opções que temos no Brasil para o acesso ao ensino técnico (felizmente ou infelizmente).
De qualquer maneira, seu ponto de vista também é válido.
Abraços!
O que importa aqui, não é o partido ou a opção política de ninguém. O que importa é noticiar sim as OPORTUNIDADES para quem quer se profissionalizar, mas não teria condições de pagar por um curso no Senai, por exemplo… Eu acho qualquer iniciativa válida, seja por parte de quem for, para quem REALMENTE QUER aproveita-la pra, pelo menos, tentar mudar de vida.
É lógico que, se você se matricula no curso “só pra dizer que fez um curso” no seu currículo, não vai garantir emprego nenhum. Mesmo fazendo uma faculdade, além da teoria toda que se acumula durante determinado tempo, mais tarde vc tem de se aperfeiçoar por si mesmo, pois ninguém vai andar de braços com vc te mostrando o caminho e oferecendo uma cadeira na administração de alguma empresa pra vc sentar, e ainda te oferecer um cafezinho com biscoitos… Tudo é questão de ter interesse na sua própria carreira, achar um meio de começar alguma coisa e depois correr atrás de mais aperfeiçoamento.
Excelente comentário, Alexandre!
Abraço.