Segundo um estudo realizado pela Michael Page Oil & Gas, um grupo especializado no recrutamento de profissionais para as empresas dos segmentos de óleo, gás e energia presente em 34 países, o mercado de trabalho em tal área está em alta no ano de 2014.
Independente de crises mundiais, no Brasil, a área de petróleo e gás não sofreu impactos graças, principalmente, a abertura de rodadas de licitação de campos do pré-sal no último trimestre de 2013. Consequentemente, a disputa por profissionais desse ramo tem crescido e valorizado o salário na atividade.
A base salarial do engenheiro é R$ 6.516. Na área, contudo, a remuneração do engenheiro júnior chega a girar em torno R$ 12 mil. Já a do pleno atinge os R$ 20 mil e o sênior supera esse valor, podendo, em alguns caso como o de gerentes de planta offshore e de perfuração, variar entre R$ 35 mil e R$ 50 mil.
Ainda de acordo com outra pesquisa, realizada pela Catho, houve valorização do profissional que tem experiência no segmento. Dessa forma, segundo o estudo, a média salarial de profissionais que trabalham no setor é, atualmente, 54,45% maior do que a média nacional.
Para os trabalhadores de nível técnico, especialmente com cursos de manutenção, instrumentação, elétrica ou mecatrônica, o mercado também está valorizado, com salários que podem chegar a R$ 5.000.
Além disso, os próximos anos também pretendem ser promissores para tais profissionais. A Petrobras tem planos para duplicar a produção de petróleo até 2017, que passará de 2 bilhões de barris/dia para 4 bilhões.