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Automação Industrial e o novo Marketing (Parte I)

Marcus ViniciusPor Marcus Vinicius22/10/2012Atualizado:02/06/20214 Comentários4 Minutos de Leitura
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Automação Industrial e o novo Marketing (Parte I)
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Sua área é automação industrial? Bom, então você está na área de B2B. Business to Business. Você vende para, compra de, ou pelo menos lida com outras empresas, e não consumidores de varejo.

Nenhuma novidade até aí. O que talvez seja interessante você saber é que, atualmente, 86% das pessoas se dizem incrédulas com as propagandas tradicionais. É aquela história de “Wow! Esse carro deve mesmo ser bom. Vou comprar. Onde assino?”, ou ainda, chegando mais perto da nossa realidade, “Caramba, mas que sistema de automação fenomenal! É turnkey! É a solução dos meus problemas!”. Isso está se tornando cada vez mais raro, as pessoas andam realmente mais desconfiadas das estratégias publicitárias que os profissionais de marketing têm adotado.

Automação Industrial e o novo Marketing
“Entra no Google e digita ‘assistência+técnica+24h’ “

Há quem arrisque dizer que o marketing tradicional morreu. Acho um pouco forte, talvez o tenham dito para apimentar mais o senso comum dos profissionais dessa área, para causar neles, no mínimo, uma reflexão. Enfim, mais números: 4 em cada 5 pessoas conectadas à internet usam redes sociais. Inacreditáveis 90% das pessoas seguem recomendações de seus colegas na compra de produtos e serviços. Essas pessoas – ou seja, nós – querem experiências mais rápidas, que comprovadamente funcionem, que já tenham sido testadas. As agências de publicidade sabem disso: 89% delas dizem que, para que sua estratégia de comunicação tenha sucesso, ela necessariamente deverá estar vinculada a redes sociais (virtuais ou não), de alguma forma.

No final das contas, basta criarmos um perfil no Facebook da nossa empresa que vende projetos caros, com altíssimo valor agregado, pedir para nossos seguidores “curtirem” nossa página e, então, esperarmos sentados?

Meu caro, se você fizer isso, talvez o efeito seja o contrário. Posso arriscar dizer que o número mais importante, dos que já falamos até aqui, seja esse: 46% das empresas não sabem como entrar e gerenciar suas estratégias de comunicação nas redes sociais. E 90% delas acreditam que suas entradas nas redes sociais podem trazer resultados positivos frente aos objetivos de marketing que traçaram.

Talvez você esteja agora pensando: mas o perfil do meu cliente é outro. Ele é um comprador / fornecedor organizacional. Ele é racional. Foca no preço. Ou então na parte técnica. Com automação a história é outra.

Será? E à noite, quando aquele supervisor da instrumentação, ou o usuário de campo, ou ainda o gerente de manutenção chegam às suas casas e vão ao shopping com suas famílias? Então eles simplesmente “chaveiam” de consumidor organizacional para “pessoa normal, que tem uma família e uma casa”, a partir das 18 horas? Não. Posso lhe garantir que não.

Segunda passada estava em Congonhas e vi uma propaganda da Weg em uma das salas de embarque, que ficava girando para que todos a vissem. Tudo bem, muitos usuários da Weg estão passando por ali, diariamente. Mas será que a empresa também não se preocupou com os não-usuários? Preocupados ou não com estes, a estratégia foi fantástica, porque em algum momento no futuro, muitas pessoas que estão passando por lá vão ter alguma experiência com a marca – não obrigatoriamente de consumo, “ouvir falar” já se caracteriza como uma experiência. Independente da estratégia de seleção de público-alvo, voluntaria ou involuntariamente a Weg está fazendo um trabalho de construção de marca com não-usuários. O simples fato de saber quem ela é já pode trazer resultados imensos à empresa no futuro.

Nessa série de três artigos, gostaria de mostrar-lhes as novas tendências do Marketing e como nós, profissionais de automação, podemos tirar proveito delas para arrebanhar novos clientes, reconquistar os antigos, ou até nos redimir do “turnkey” que talvez tenhamos usado inadequadamente em algum ponto do passado.

No artigo que vem, falo então sobre redes sociais e como elas podem atingir os diversos players que existem dentro de uma organização.

b2b marketing redes sociais
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Marcus Vinicius
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Trabalhou como gerente de produtos na Smar Equipamentos Industriais, com dez anos de experiência no segmento B2B. Também é professor de marketing em turmas de pós-graduação, em instituições como FGV e FAAP.

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Visualizar 4 Comentários

4 Comentários

  1. cleitoneletric no 22/10/2012 17:22

    muito bom Marcus, na minha empresa utilisei até um mascote 3d e ajudou muito na conquista de simpatia com os clientes, tirando aquela seriade extrema da automação…

  2. Mauro Moraes no 23/10/2012 12:08

    Concordo! Precisamos tornar nossas empresas mais conhecidas e identificadas por todos! Um dia, quem sabe seremos surpreendidos!

  3. Mário Souza no 24/10/2012 21:10

    Acredito que todo conhecimento que praticamos provem da base onde nos formamos, assim os usuários atuais utilizam os conceitos pelos praticados em seu estudos e são os atuais consumidores e acabam fidelizando a marca ao produto e fica muito difícil de concorrer com uma nova marca/produto; Mesmo com o conhecimento dos testados por indicações.
    Gostei da matéria e fico no aguardo de uma próxima.

  4. Luiz Pedro no 12/11/2012 04:33

    Valeu Marcus voce citou uma boa ideia sabe que eu não havia pensado nisso.

    Grato Luiz Pedro

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